sexta-feira, 27 de junho de 2008

A Manhã


Pela fresta da janela entreaberta gentilmente
Fragmentos de luz sustentam ilustre aurora
E a manhã que floresce perfumando lá fora
Brota sublime fortalecendo a semente.

Gotas de orvalho purificam a paisagem
Em nuances que enfeitam os olhos ao fundo
Como um retrato enlevando o mundo
Convidando o interior a uma delicada viagem.

Inebriante paz sutilmente invade o aposento
E transborda fulgor no dia já tão desperto
O sol se mostra dourado triunfante a céu aberto
Doce alegria da vida derramando acalento.

A manhã chegou enaltecendo a esperança
E jaz o breu que se desfez languidamente
As estrelas se esconderam elegantemente
E a noite de repente se perde na lembrança.

Colhendo nossas lágrimas

Há momentos que nos sentimos tristes
Somos carne e nosso espírito se abate
Por vaidade nos deixamos levar
E coisas tão pequenas parecem entornar.

O choro muitas vezes é inevitável
A garganta parece se fechar
Os olhos embaçados não nos deixam enxergar
Que o Pai lá do alto, vela sem cessar.

O egoísmo nos consome e faz padecer
Sem perceber o coração vai-se estreitando
A luz não ilumina mais o rosto
E do lamento só sentimos o mau gosto

Mas existe um Deus infinito em misericórdia
E a todos que O busca recebe com carinho
As lágrimas uma a uma Ele vai colhendo,
Para não ver um filho amado sofrendo.

A esperança é restaurada neste gesto de amor
O alento vem depressa e embala a alma
Um suspiro de alívio traz consigo a alegria
E a certeza do cuidado é nossa maior garantia.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Pessoal, ando meio sumida daqui. mas é que estava postando minhas poesias, mas como fui participar de um concurso, tive que suspender minhas publicações porque não podia participar com poesias publicadas, então preferi reservá-las um pouco.
Em breve estarei publicando mais. Torçam por mim... Bom fim de semana a todos!