sexta-feira, 27 de junho de 2008

Colhendo nossas lágrimas

Há momentos que nos sentimos tristes
Somos carne e nosso espírito se abate
Por vaidade nos deixamos levar
E coisas tão pequenas parecem entornar.

O choro muitas vezes é inevitável
A garganta parece se fechar
Os olhos embaçados não nos deixam enxergar
Que o Pai lá do alto, vela sem cessar.

O egoísmo nos consome e faz padecer
Sem perceber o coração vai-se estreitando
A luz não ilumina mais o rosto
E do lamento só sentimos o mau gosto

Mas existe um Deus infinito em misericórdia
E a todos que O busca recebe com carinho
As lágrimas uma a uma Ele vai colhendo,
Para não ver um filho amado sofrendo.

A esperança é restaurada neste gesto de amor
O alento vem depressa e embala a alma
Um suspiro de alívio traz consigo a alegria
E a certeza do cuidado é nossa maior garantia.

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