quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Às vezes um corriqueiro entardecer para as pessoas “normais”, se torna uma fonte inesgotável de versos para aqueles que vêem com olhos de poeta. Se for então, o pôr do sol de Belo Horizonte é impossível não sentir uma alegria inexplicável. Assim, vou vivendo tentando ver poesia em tudo, uma folha caída, nuvens desenhadas, ônibus lotado ou um papel em branco... Poetisa assídua, eu? Não. Sei que tenho em mim um amor que não oxida nunca e que me dá o privilégio de versejar de vez em quando. Muitas vezes me vejo diante de cenários, dignos de lirismo escancarado, mas me faltam as palavras. Talvez por que eu não seja perfeita, tudo bem, ninguém é. Apenas escrevo, é dom de Deus, não tem explicação. Não tenho curso superior, coisas da vida, nem livro publicado, quem sabe algum dia...

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